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A entrada em vigor da Reforma da Fiscalidade Verde, em 2015, contemplou a aplicação de uma contribuição sobre os sacos de plástico leves para fazer face ao consumo excessivo de sacos de plástico. Este trabalho teve como objetivos analisar os impactes económicos e psicossociais da contribuição sobre os sacos leves e averiguar a pertinência de alterações ao atual regime. Para isso, procedeu-se à recolha da informação estatística disponível, e realizou-se um inquérito por questionário online a uma amostra representativa de 198 pessoas, após um estudo preparatório (entrevistas e observação direta). Tal como noutros países onde foram aplicadas medidas semelhantes, o facto de os sacos deixarem de ser gratuitos originou uma redução substancial na sua utilização, embora tenha havido alguma substituição por sacos de outros tipos. Apesar disso, a contribuição parece ter tido impactes psicossociais bastante positivos, levando nomeadamente à criação de hábitos de reutilização de sacos. O questionário mostrou que os inquiridos estão cada vez mais sensibilizados para os problemas causados pelos plásticos no ambiente e têm uma visão positiva dos efeitos da contribuição que entrou em vigor em 2015. No entanto, detetou que muitos consumidores não sabem a que sacos se aplica a contribuição: a maioria dos inquiridos considera que quando compram os sacos com espessura superior a 50 µm estão a pagar uma contribuição ao Estado. Apesar disso, a maioria dos respondentes está de acordo com a contribuição atual, e considera que teve efeitos positivos para o ambiente. Os dados mostram ainda que os inquiridos têm …