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O conhecimento da variabilidade espacial dos atributos químicos do solo permite aumentar a precisão do manejo da fertilidade. Nesse sentido objetivou-se caracterizar a variabilidade espacial dos atributos químicos em um Latossolo Vermelho distrófico no cerrado piauiense por meio das ferramentas da geoestatísticas e realizar o manejo da fertilidade do solo por meio da agricultura de precisão. O trabalho foi realizado no município de Gilbués, PI, na safra 2014/2015. Para a realização do estudo foram retiradas 100 amostras de solo na camada de 0, 00-0, 20 m, em grid de 100 x 60 m, nas quais avaliou-se: pH, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, alumínio trocável, acidez potencial, capacidade de trocas de cátions total, a capacidade de trocas de cátions efetiva, soma de bases, saturação por alumínio e saturação por bases. Todas as variáveis apresentaram dependência espacial, indicando que o número de amostra foi suficiente para mapear a área em estudo, utilizando-se técnicas de geoestatística. O uso da geoestatística e a elaboração dos mapas de isolinhas por krigagem permitem a visualização das zonas de manejo da fertilidade do solo onde ocorrem os maiores e menores níveis dos atributos químicos avaliados e a elaboração dos mapas diagnósticos da fertilidade do solo e da recomendação de fertilizantes e corretivos de acordo com a variabilidade dos atributos químicos do solo. A geoestatística pode ser usada como ferramenta para estimar os indicadores de fertilidade do solo, possibilitando orientar o manejo da fertilidade para áreas específicas.