作者
Camila Chagas, Tassiane Cristine Santos de Paula, José Carlos Fernandes Galduróz
发表日期
2021/3/19
来源
Epidemiologia e Serviços de Saúde
卷号
30
期号
1
页码范围
e2020921
出版商
Secretaria de Vigilância em Saúde-Ministério da Saúde do Brasil
简介
Este artigo apresenta uma reflexão atual, especialmente no Brasil, sobre os termos utilizados pela sociedade em geral (e, frequentemente, pelos profissionais de saúde) para se fazer referência às pessoas que usam drogas. Grande parte da literatura científica é publicada em inglês e, portanto, não há ainda na literatura brasileira padronizações de termos adequados na área de álcool e outras drogas. Isso traz uma série de dúvidas e reproduções (acríticas) de termos que já não são utilizados pela literatura cientifica há mais de 10 anos. 1 O intuito é referenciar e não padronizar de forma rígida tais termos, pois a linguagem–utilizada seja na prática clínica ou na literatura científica–é dinâmica. Será apresentado um panorama das discussões atuais e alternativas nas quais os pesquisadores, profissionais, a imprensa e a população podem se basear para que se reduza o estigma na área de álcool e outras drogas. A ciência evolui em diversos domínios, desde novas descobertas que tornam obsoletos achados anteriores à modificação de termos que se tornam inadequados em um determinado momento histórico.
Na área de saúde mental, por exemplo, a criança “excepcional” passou a ser chamada de “criança com deficiência intelectual”, e o” esquizofrênico” passou a ser chamado de “pessoa com esquizofrenia”. 2 A adequação da linguagem na área de saúde mental não se deve meramente ao politicamente correto, pois esta expressão remete a palavras que são utilizadas em contextos sociais apenas para mascarar o preconceito, e não para combatê-lo. A adequação dos termos na área de álcool e outras drogas não é um movimento …
学术搜索中的文章
C Chagas, TCS Paula, JCF Galduróz - Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2021