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O aleitamento materno prolongado é a principal forma de transmissão do HTLV-1. Entretanto, uma taxa de infecção de 2, 4-3, 6% foi relatada em bebês não amamentados, logo, a via transplacentária ou de parto podem ser alternativas que o HTLV-1 atinge a prole. Fatores como idade da mãe na gestação, comorbidades, status neurológico, coinfecções, ou alterações no tecido placentário podem relacionar-se com a infecção congênita, bem como, não está claro se o HTLV-1 influência na gestação ou em maior ocorrência de abortos. O OBJETIVO deste estudo foi descrever as características clínicas de gestantes infectadas pelo HTLV-1 e de seus bebês e verificar histologia da placenta, carga proviral no sangue periférico, presença do vírus no sangue do cordão umbilical e colostro em amostras destas pacientes.