作者
M. E. C. BERNARDES- DE-OLIVEIRA, P. SUCERQUIA, B. MOHR, R. DINO, L. ANTONIOLI, M.J GARCIA
发表日期
2014/3/17
卷号
5
页码范围
101-119
出版商
Interciência
简介
Durante o Eocretáceo, as temperaturas tropicais e polares foram altas havendo um gradual aquecimento, desde o limite Aptiano-Albiano até o Cenomaniano, com grande mudança na paleogeografia global decorrente da ruptura do Gondwana, mudanças nas correntes oceânicas e intensa orogenia. Esses eventos influíram nos padrões continentais de vento e chuva e nas concentrações de gases atmosféricos, resultando em mudanças paleoflorísticas. A bacia do Araripe esteve situada numa região quente, árida-evaporítica da zona equatorial tropical, onde chuvas ocorriam esporadicamente, segundo alguns autores, ou semiárida, em regime de monções, conforme outros. As plantas respondem às influências climáticas com adaptações morfoanatômicas como: feições epidérmicas e cuticulares, aquisições de papilas e espinhos, produção de resinas, redução na perda de água nas folhas, armazenamento de água em seus tecidos foliares e/ou caulinares. A paleoflora da Formação Crato era composta por licófitas, esfenófitas, filicófitas, pteridospermales, benetitales, coniferales, gnetales e gimnospermas incertae sedis, além de angiospermas. Suas presenças são comprovadas por macro e microfósseis. Analisando cada um de seus táxons, é possível detectar a presença de feições morfoadaptativas para climas semiáridos a áridos, provavelmente, sob regime de chuvas torrenciais e esporádicas.
引用总数
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MEC Bernardes-De-Oliveira, PA Sucerquia, B Mohr… - Paleontologia: cenários da vida-paleoclimas, 2014