A pessoa com Insuficiência Cardíaca. Factores que facilitam/dificultam a transição saúde/doença
Journal of Nursing Referência (Revista de Enfermagem Referência), 2010•comum.rcaap.pt
A Insuficiência Cardíaca (IC) é responsável por elevados índices de morbilidade,
obstáculos ao Autocuidado. No sentido de desenvolver uma acção profissionalizada que
facilite a vivência com esta patologia é imperativo conhecer o impacto no Autocuidado da
pessoa com IC, face ao processo de Transição saúde-doença, remetendo para o Modelo de
Transição de Afaf Meleis. Material e Métodos: Optámos por uma abordagem qualitativa,
sendo a amostra seleccionada intencionalmente, tendo sido realizadas entrevistas semi …
obstáculos ao Autocuidado. No sentido de desenvolver uma acção profissionalizada que
facilite a vivência com esta patologia é imperativo conhecer o impacto no Autocuidado da
pessoa com IC, face ao processo de Transição saúde-doença, remetendo para o Modelo de
Transição de Afaf Meleis. Material e Métodos: Optámos por uma abordagem qualitativa,
sendo a amostra seleccionada intencionalmente, tendo sido realizadas entrevistas semi …
A Insuficiência Cardíaca (IC) é responsável por elevados índices de morbilidade, obstáculos ao Autocuidado. No sentido de desenvolver uma acção profissionalizada que facilite a vivência com esta patologia é imperativo conhecer o impacto no Autocuidado da pessoa com IC, face ao processo de Transição saúde-doença, remetendo para o Modelo de Transição de Afaf Meleis.
Material e Métodos
Optámos por uma abordagem qualitativa, sendo a amostra seleccionada intencionalmente, tendo sido realizadas entrevistas semi-estruturadas. A recolha e análise dos dados foram realizadas de acordo com o método de análise comparativa constante - Grounded Theory.
Resultados
Emergiram dos dados três categorias principais: “O Que Mudou em Mim”; “O que faço hoje diferente” e Factores que interferem com a transição. “O Que Mudou em Mim” representa as respostas corporais à doença, o impacto no autocuidado e os processos psicosociais. Face a estas mudanças desenvolvem estratégias que se inserem na gestão de um regime terapêutico: gestão da actividade/repouso, alimentação, medicamentos que agrupamos na categoria “O que faço hoje diferente”. O suporte familiar emerge como o factor facilitador enquanto transições simultâneas e o factor económico surgem como os que mais dificultam.
Conclusões
No quotidiano as alterações no autocuidado e capacidade de autocontrolo, revelam grandes necessidades físicas e psicológicas, às quais os enfermeiros precisam responder de uma forma profissionalizada.
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