Colaboração e mediação no processo de construção e representação do conhecimento por pessoas com deficiência visual, a partir da utilização da aprendizagem …

CPP Sena - 2015 - repositorio.ufba.br
CPP Sena
2015repositorio.ufba.br
O homem, em todo seu trajeto histórico cultural, vem produzindo e utilizando tecnologias,
desde as mais rudimentares, como uma lança de madeira, até as mais complexas, não só
como garantia de sobrevivência, como também em um processo contínuo de construção e
difusão de conhecimentos. A sociedade, cada vez mais, vem exigindo do homem
autonomia, criatividade e adaptação, valorando as informações e, em especial, os
conhecimentos construídos. A educação, enquanto espaço formador de cidadãos, precisa …
O homem, em todo seu trajeto histórico cultural, vem produzindo e utilizando tecnologias, desde as mais rudimentares, como uma lança de madeira, até as mais complexas, não só como garantia de sobrevivência, como também em um processo contínuo de construção e difusão de conhecimentos. A sociedade, cada vez mais, vem exigindo do homem autonomia, criatividade e adaptação, valorando as informações e, em especial, os conhecimentos construídos. A educação, enquanto espaço formador de cidadãos, precisa estar atenta a estas constantes modificações sociais, econômicas e políticas e oferecer oportunidades que privilegiem o aprendizado significativo. Entendendo que o ambiente, a cultura e outros sujeitos influenciam a construção do conhecimento (mediação), propõe-se, com este trabalho, investigar o PBL (Problem Based Learning), enquanto estratégia educacional de aprendizagem colaborativa, em um grupo de pessoas com deficiência visual, através da experiência vivenciada em um Centro de Apoio ao Deficiente Visual da cidade de Feira de Santana-Ba. A mediação, compreendida neste trabalho como a interação entre os sujeitos e a utilização de instrumentos e signos, perpassa o processo de ensino aprendizagem, privilegiando o diálogo entre os pares e a intervenção. Em se tratando das pessoas com deficiência visual, signos não visuais devem ser utilizados, privilegiando o desenvolvimento de outras aptidões, como a percepção tátil, auditiva, dentre outras. A relevância de experimentar o PBL em um grupo de pessoas com deficiência visual se revela na possibilidade de oportunizar a estas pessoas um ambiente de interação que favorece a aquisição de conceitos e representação de conhecimentos, um espaço de diálogo e de inclusão social e de observar as potencialidades e fragilidades do método neste contexto. Frente às transformações do mundo contemporâneo, a educação tem utilizado as tecnologias de informação e comunicação (TIC) com a intenção de participar do processo de inclusão sociodigital. Diante do exposto, pretende-se também observar de que maneira as TIC podem ser utilizadas, ampliando as habilidades da pessoa com deficiência visual e colaborando na construção e difusão dos conhecimentos partilhados.
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