O cobre é um micronutriente para organismos vivos, mas em altas concentrações pode causar vários efeitos deletérios. O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento de culturas agrícolas em diferentes concentrações de Cu no solo. As espécies Triticum aestivum (trigo), Zea mays (milho), Oryza sativa (arroz), Phaseolus vulgaris (feijão), Glycine max (soja) e Raphanus sativus (rabanete) foram cultivadas nos solos Latossolo Vermelho Amarelo distrófico típico (LVAd) e Latossolo Vermelho distroférrico típico (LVdf). O experimento foi realizado em casa de vegetação e os solos foram colocados em vasos, em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições por tratamento, adicionando às seguintes concentrações de Cu (como nitrato de Cu): 0, 75, 150, 300, 600, 800, 1000, 1200 mg kg-1 de solo seco. Foram realizadas medidas das variáveis biológicas matéria seca da parte aérea (MSPA), altura da planta, diâmetro do caule e número de folhas, além disso foi determinado o teor de Cu na MSPA. No LVAd, a ordem decrescente de tolerância à fitotoxicidade do Cu foi: feijão, milho, soja, trigo, rabanete e arroz. No entanto, no LVdf, a ordem decrescente foi: milho, soja, rabanete, trigo, feijão e arroz. A espécie que revelou maior sensibilidade às altas concentrações de Cu no solo foi o arroz e a que apresentou menor sensibilidade foi o milho.