Estimativa dos perfis de liberação de calor latente das regiões tropicais a partir de dados do radar TRMM

MB Rosa, AJ Pereira Filho - 2006 - repositorio.usp.br
2006repositorio.usp.br
O presente estudo teve como objetivo estimar o calor latente liberado na troposfera por
meio de medidas do radar de precipitação PR (Precipitation Radar) a bordo do satélite
TRMM (Tropical Rainfall Measuring Mission). Na primeira etapa, o estudo se concentrou na
área do TRMM/LBA em Rondônia, onde se obteve a correlação entre medidas do PR e as
do radar meteorológico polarimétrico SPOL. Elaborou-se uma relação de dispersão para o
PR para o cálculo do conteúdo de massa de gelo e água presente na troposfera para …
Abstract
O presente estudo teve como objetivo estimar o calor latente liberado na troposfera por meio de medidas do radar de precipitação PR (Precipitation Radar) a bordo do satélite TRMM (Tropical Rainfall Measuring Mission). Na primeira etapa, o estudo se concentrou na área do TRMM/LBA em Rondônia, onde se obteve a correlação entre medidas do PR e as do radar meteorológico polarimétrico SPOL. Elaborou-se uma relação de dispersão para o PR para o cálculo do conteúdo de massa de gelo e água presente na troposfera para classificar os sistemas em precipitantes e não-precipitantes e convectivos e estratiformes. O calor latente liberado foi estimado por meio do modelo adaptado de Tao et al (1990). Estes dois modelos foram denominados de Modelo de Hidrometeoros e liberação de Calor Latente (MHCL). Apresenta-se um estudo de caso do Furacão Catarina com esta metodologia. O MHCL foi adaptado para a escala global para estudar as grandes fontes de calor tropical. Obteve-se dois máximos em 3 Km de altitude, associado à região convectiva e devido à condensação e ao fluxo de chuva, 3, 0 e 1, 0 K'H POT.-1', respectivamente; e outro acima de 8 km, na região estratiforme relacionado à deposição de cristais (0, 9 KH POT.-1). Em escala global, o MHCL foi superior ao NCEP e ao CSH por quantificar as grandes fontes de calor tropical. Os resultados indicaram que a Indonésia é a maior fonte de calor nos trópicos (1, 0 a 1, 5 K'DIA. POT.-1'), com a energia gerada basicamente pela região estratiforme daconvecção (2, 0 K'DIA POT.-1), apesar de haver mais massa de água (> 0, 32 g'KG POT.-1) na África. A monção na Índia aquece a atmosfera a uma taxa de 1, 0 K'DIA POT.-1'no período ativo e é modulado pela região estratiforme da convecção. O modelo reproduziu corretamente o El-Nino 97/98, pondo uma fonte de calor sobre o Pacífico oeste.
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