[PDF][PDF] Instrumento econômico para o controle de cheias urbanas
VBFS SOUZA, GF MARQUES… - XX Simpósio Brasileiro …, 2013 - files.abrhidro.org.br
XX Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 2013•files.abrhidro.org.br
A intensa ocupação das áreas urbanas gera um estresse considerável nos sistemas de
drenagem, resultando em enchentes e alagamentos. Devido a isso, medidas de controle de
enchentes vêm sendo desenvolvidas com foco na restauração da capacidade de detenção
e armazenamento da água nas bacias hidrográficas, dentre as quais se destacam medidas
não estruturais, como por exemplo, a cobrança pela drenagem urbana. O presente trabalho
propõe o conceito do “inundadorpagador”, no qual a cada usuário é atribuída uma parcela …
drenagem, resultando em enchentes e alagamentos. Devido a isso, medidas de controle de
enchentes vêm sendo desenvolvidas com foco na restauração da capacidade de detenção
e armazenamento da água nas bacias hidrográficas, dentre as quais se destacam medidas
não estruturais, como por exemplo, a cobrança pela drenagem urbana. O presente trabalho
propõe o conceito do “inundadorpagador”, no qual a cada usuário é atribuída uma parcela …
Resumo
A intensa ocupação das áreas urbanas gera um estresse considerável nos sistemas de drenagem, resultando em enchentes e alagamentos. Devido a isso, medidas de controle de enchentes vêm sendo desenvolvidas com foco na restauração da capacidade de detenção e armazenamento da água nas bacias hidrográficas, dentre as quais se destacam medidas não estruturais, como por exemplo, a cobrança pela drenagem urbana. O presente trabalho propõe o conceito do “inundadorpagador”, no qual a cada usuário é atribuída uma parcela da responsabilidade pela cheia; e tarifas são aplicadas conforme as vazões de pico resultantes. O conceito é testado combinando-se um modelo de simulação chuva-vazão com um modelo de otimização com abordagem de programação estocástica de duplo estágio. A função objetivo minimiza o custo total esperado de manejo de cheias em uma área urbana, considerando o custo de oportunidade de áreas permeáveis no primeiro estágio. Os custos da cobrança incidente sobre as vazões de pico resultantes são calculados no segundo estágio, vinculados à probabilidade de ocorrência de diferentes eventos hidrológicos. Os resultados indicam que a conservação da área permeável, assim como a cobrança pela drenagem urbana, levam à diminuição nas vazões de pico e consequentemente na intensidade e frequência de alagamentos.
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