O FANTÁSTICO NO CINEMA BRASILEIRO CONTEMPORÂNEO: A REPRESENTAÇÃO ANIMALESCA DA FIGURA MATERNA NO FILME AS BOAS MANEIRAS

E de Sousa Pereira, NS Araújo - … LIVRE DE CINEMA, uma leitura digital …, 2020 - relici.org.br
E de Sousa Pereira, NS Araújo
REVISTA LIVRE DE CINEMA, uma leitura digital sem medida (super 8, 16, 35 …, 2020relici.org.br
Este trabalho tem por objetivo identificar a presença do gênero fantástico nas produções
fílmicas do cinema brasileiro contemporâneo, apontando a dinâmica do gênero dentro do
cenário de produções nacionais. Direciona-se, então, a uma análise mais particular do filme
As Boas Maneiras (2018), dos diretores Juliana Rojas e Marco Dutra, tendo em vista os
elementos tradicionais da cultura brasileira combinados com histórias clássicas de terror,
apresentados como peças decisivas para a construção dos arcos narrativos e até mesmo …
Resumo
Este trabalho tem por objetivo identificar a presença do gênero fantástico nas produções fílmicas do cinema brasileiro contemporâneo, apontando a dinâmica do gênero dentro do cenário de produções nacionais. Direciona-se, então, a uma análise mais particular do filme As Boas Maneiras (2018), dos diretores Juliana Rojas e Marco Dutra, tendo em vista os elementos tradicionais da cultura brasileira combinados com histórias clássicas de terror, apresentados como peças decisivas para a construção dos arcos narrativos e até mesmo da atmosfera fílmica. A obra será analisada a partir do caráter animalesco que é concebido à figura materna no filme, destacando-se os recursos de atribuição do protagonismo da figura materna, que nessa perspectiva tende a ganhar características de personificação animalescas, possibilitando uma total alegoria entre os elementos fantásticos e os elementos maravilhosos presentes no filme. Utilizam-se como referenciais teóricos para este trabalho a psicanalista analítica e escritora americana Clarissa Pinkola Estés, dando enfoque especial à sua obra intitulada Mulheres que Correm com os Lobos (1999) e seu conceito de arquétipo da mulher selvagem, bem como o escritor Luís Nogueira e seus apontamentos em Manuais de Cinema II: Géneros Cinematográficos (2010). Nesta discussão, inclui-se também a obra Introdução à Literatura Fantástica (1980), do filósofo e linguista Tzvetan Todorov, além de outros teóricos que debatem sobre esta temática.
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