[PDF][PDF] Variação de atributos e dinâmica de carbono e nitrogênio em Organossolos em função de uso e manejo agrícola no Rio de Janeiro.
PFC Soares - 2011 - tede.ufrrj.br
2011•tede.ufrrj.br
75f. Dissertação (Mestrado em Agronomia, Ciência do Solo). Instituto de Agronomia,
Departamento de Solos, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ,
2011. Os Organossolos caracterizam-se pelo alto teor de material orgânico, que distingue
essa classe das demais no Sistema Brasileiro de Classificação de Solo. Ainda, por essa
característica são solos mais frágeis diante do uso e manejo agrícola que solos com
domínio de minerais. Dentre as práticas que mais alteram as propriedades edáficas, a …
Departamento de Solos, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ,
2011. Os Organossolos caracterizam-se pelo alto teor de material orgânico, que distingue
essa classe das demais no Sistema Brasileiro de Classificação de Solo. Ainda, por essa
característica são solos mais frágeis diante do uso e manejo agrícola que solos com
domínio de minerais. Dentre as práticas que mais alteram as propriedades edáficas, a …
75f. Dissertação (Mestrado em Agronomia, Ciência do Solo). Instituto de Agronomia, Departamento de Solos, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2011.
Os Organossolos caracterizam-se pelo alto teor de material orgânico, que distingue essa classe das demais no Sistema Brasileiro de Classificação de Solo. Ainda, por essa característica são solos mais frágeis diante do uso e manejo agrícola que solos com domínio de minerais. Dentre as práticas que mais alteram as propriedades edáficas, a drenagem é a mais importante e é responsável pelo processo de subsidência com impactos em vários atributos. Por outro lado, os Organossolos são importante reservatório natural de carbono no solo. Ainda assim são poucos os estudos sobre a dinâmica de carbono e nitrogênio e o potencial de contribuição com gases de efeito estufa diante do manejo agrícola. O estudo visa identificar alterações nos atributos edáficos e na dinâmica de carbono e nitrogênio de Organossolos em ambiente de várzea no Estado do Rio de Janeiro, em função de tipos de uso e manejo agrícola. Foram selecionadas três áreas com manejos distintos. Duas áreas localizam-se em Macaé, com pastagem e rotação de culturas anuais, e a terceira em Santa Cruz, no Rio de Janeiro, com mandioca (Manihot esculenta). Foram avaliados: atributos químicos e físicos, incluindo estabilidade de agregados e atributos específicos de Organossolos; teores de matéria orgânica do solo (MOS) e o teor de C nas frações humina (C-HUM), ácido húmico (C-FAH) e ácido fúlvico (C-FAF); estoques de C e N; e fluxos dos gases CO2 e N2O do solo para a atmosfera. Em geral, a área com mandioca apresentou os maiores valores para o complexo sortivo em todas as profundidades; na primeira coleta o H variou de 32, 1 a 33, 2 cmolc kg-1, e o Ca entre 20, 4 e 15, 7 cmolc kg-1. Na segunda coleta destacam-se os valores de K e P (5, 16 e 4, 36 cmolc kg-1 e 4 mg kg-1, respectivamente) também maiores na área com mandioca. A MOS mostrou maior teor na área de pastagem para as duas coletas, com valores variando entre 306, 3 a 249, 0 g kg-1 (método WB) e 297, 8 a 278, 5 g kg-1 (método da mufla) na primeira coleta, e para a segunda coleta de 303, 2 a 153, 9 g kg-1 (WB) e 322, 9 a 176, 1 g kg-1 (mufla), o que indica que esse manejo é menos agressivo ao solo. As propriedades físicas dos Organossolos podem indicar o seu grau de subsidência. Assim, os valores altos de densidade da partícula e densidade do solo (em torno de 1, 9 e 0, 8 Mg m-3) mais o volume total de poros, que variou de 54 a 60% sendo os menores nas duas coletas, e o resíduo mínimo e material mineral com valores maiores (0, 49 a 0, 44 cm cm-1 e 85, 1 a 80, 7%, respectivamente) indicam para a área de mandioca maior grau de subsidência. No fracionamento químico da MOS o C_HUM indicou que essa fração teve maior expressão em todos as áreas. Na segunda coleta a área de mandioca apresentou os menores valores de CHUM (79, 05 a 76, 27 g kg-1) seguidos de C_FAH (44, 56 a 40, 05 g kg-1) e C_FAF (20, 37 a 14, 36 g kg-1). Os estoques de carbono e nitrogênio foram mais altos no solo sob pastagem, indicando melhor conservação da MOS, com valores entre 117, 12 e 72, 93 Mg kg-1 para C e 8, 35 e 2, 67 Mg kg-1 para N. Os valores de fluxo de C-CO2 estiveram dentro da faixa de variação proposta pelo IPCC, em que o maior valor de emissão correspondeu a 0, 09 Mg CO2 ha-1 dia-1 na área de pastagem. Os valores de NN2o foram menores que a taxa de emissão proposta pelo IPCC, com o valor mais elevado em torno de 270 µg NN2o m-2 dia-1 e na área com feijão. Em geral …
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