Tratar sobre a morte e acompanhar o processo de adoecimento de um paciente, bem como o impacto sobre os seus familiares na perspectiva do cuidado paliativo, surge como uma demanda emergente para os/as assistentes sociais na política de saúde, em especial, em hospitais. O fortalecimento dos familiares e pacientes para o enfrentamento deste processo é fundamental, através do conhecimento sobre cuidados paliativos e da possibilidade de dialogar a respeito da finitude como sendo um processo natural e intrinsecamente ligado à vida. A intervenção do assistente social ganha ênfase nessas abordagens, pois o acesso às informações acerca dos direitos fazem parte desta inter-relação entre os sujeitos implicados.

Assim, torna-se uma contribuição relevante escrever sobre este tema, visto que apesar de crescente, ainda há pouca produção científica devido os cuidados paliativos serem recentes no Brasil. Porém, vem ganhando espaço e se torna ímpar para o meio acadêmico e profissional tais produções científicas, para utilizarmos como um aporte teórico e prático. Diante disso, o objetivo é contextualizar acerca do trabalho de assistentes sociais em uma unidade de cuidados paliativos com usuários internados e seus familiares/cuidadores.