[HTML][HTML] Sistema reprodutivo do ipê-branco: Tabebuia roseo-alba (Ridley) Sandwith (Bignoniaceae)
G Gandolphi, NS Bittencourt Jr - Acta Botanica Brasilica, 2010 - SciELO Brasil
G Gandolphi, NS Bittencourt Jr
Acta Botanica Brasilica, 2010•SciELO BrasilEstudos sobre sistemas reprodutivos têm indicado o predomínio da autoincompatibilidade
de ação tardia (AIT) em Bignoniaceae, embora poucas espécies tenham sido investigadas
e ocorram outros tipos de sistemas reprodutivos na família. O presente estudo objetivou
determinar o sistema reprodutivo de T. roseo-alba através de experimentos de polinizações
controladas, análise histológica dos eventos posteriores à polinização, verificação do
desenvolvimento in situ dos tubos polínicos e testes de germinação de sementes. Apesar …
de ação tardia (AIT) em Bignoniaceae, embora poucas espécies tenham sido investigadas
e ocorram outros tipos de sistemas reprodutivos na família. O presente estudo objetivou
determinar o sistema reprodutivo de T. roseo-alba através de experimentos de polinizações
controladas, análise histológica dos eventos posteriores à polinização, verificação do
desenvolvimento in situ dos tubos polínicos e testes de germinação de sementes. Apesar …
Estudos sobre sistemas reprodutivos têm indicado o predomínio da autoincompatibilidade de ação tardia (AIT) em Bignoniaceae, embora poucas espécies tenham sido investigadas e ocorram outros tipos de sistemas reprodutivos na família. O presente estudo objetivou determinar o sistema reprodutivo de T. roseo-alba através de experimentos de polinizações controladas, análise histológica dos eventos posteriores à polinização, verificação do desenvolvimento in situ dos tubos polínicos e testes de germinação de sementes. Apesar de os tubos polínicos penetrarem e fecundarem a maioria dos óvulos em pistilos autopolinizados, o aborto de 100% dos mesmos foi verificado e, embora sua abscisão tenha ocorrido entre o quarto e o sexto dia após o início da antese, observou-se um ligeiro crescimento dos óvulos e do ovário precedendo a abscisão, porém inferior ao crescimento nos pistilos submetidos à polinização cruzada. A endospermogênese inicial e a formação do tubo proembriônico também foram mais lentas nos pistilos autopolinizados. A longevidade dos pistilos autopolinizados foi maior que a de pistilos não polinizados, e a taxa de germinação de sementes foi de 93%, sendo todas as sementes monoembriônicas. Os resultados demonstram que T. roseo-alba é espécie auto-estéril, destituída de poliembrionia e que apresenta AIT pós-zigótica.
SciELO Brasil